sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Giomar surpreende quenianos

O duelo Brasil x Quênia terminou empatado por 1 a 1 na etapa de Curitiba do Circuito de Corridas da CAIXA, neste domingo (17). Entre as mulheres, a queniana Eunice Jepkirui Kirwa cruzou em primeiro a linha de chegada, no Centro Cívico de Curitiba, com 34min22s para os 10 km. Mas na prova masculina, o baiano de Jacobina Giomar Pereira da Silva deu o troco e venceu a prova no Paraná.
Giomar quebrou um tabu - desde 2006 um brasileiro não vencia em Curitiba -, surpreendeu ao imprimir um ritmo muito forte para vencer a etapa em 29min59s, deixando o queniano de Eldoret, Titus Kipkosei Kibbi, em segundo (30min07s). Na primeira manhã do novo horário de verão, não muito fria, mas com garoa na capital paranaense, a prova da oitava etapa do Circuito, teve a participação de 2.000 corredores.
"O percurso é difícil e foi uma corrida rápida. Os quenianos saíram ditando o ritmo, mas eu acompanhei. No km 4, um deles (Nicholas Kibor Sabulei) ficou para trás e o Titus foi embora e manteve o ritmo. No km 5 eu apertei e foi a vez dele ficar para trás. Ele apertou e me alcançou. Faltando 2 ou 3 km eu voltei a tomar a ponta e fui até o final", disse Giomar que, este ano, fez em Curitiba sua quarta prova no Circuito. "Eu ganhei o Circuito por três anos, mas dessa vez tive alguns problemas", comentou.
Giomar recebeu cumprimentos, após cruzar a linha de chegada, por causa do seu tempo: ficou a 11 segundos do recorde da prova, de Francisco Barbosa dos Santos, o Chiquinho, com 29min48s, de 2005, primeiro ano da prova em Curitiba, e única vitória brasileira até então. Giomar foi o segundo a completar a prova em menos de 30 minutos.
Mas o fundista baiano, que venceu a Meia Maratona de São Paulo, já avisou que segue na briga por posições no ranking brasileiro de corredores de rua. "Vou fazer a Volta da Pampulha, a Pan-Americana e a São Silvestre, provas que contam pontos para o ranking", disse. Com a vitória, Giomar somou 30 pontos e passou de quarto lugar para a vice-liderança (186 pontos).
Giomar ainda elogiou o companheiro de seu clube, o Cruzeiro, de Minas Gerais, Luís Paulo da Silva Antunes, o terceiro colocado em Curitiba (30min14) e outro que vem ganhando posições importantes no raking de corredores de rua da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Luís Paulo, de 29 anos, paulista de Taubaté, disse que experimentou, nesta temporada, uma 'virada' muito boa no Circuito, com vitórias em Fortaleza e São Paulo. "Eu subi de oitavo para o quarto (179 pontos) no ranking brasileiro e isso vem me dando uma grande motivação."
Valdir Oliveira, líder isolado do ranking (291 pontos), desistiu de sua participação na corrida de Curitiba por causa de problemas de saúde, mas segue em primeiro. José do Nascimento Souza, terminou na quinta posição em Curitiba e caiu da vice-liderança para o terceiro posto no ranking (181 pontos). Sivaldo Santos Viana, que ficou em 10º, passa a ser o quinto na classificação (175 pontos).
Edielza erra caminho e Josiane brilha em casa - A queniana Eunice Kirwa foi bicampeã em Curitiba - venceu os 10 km do Circuito em Curitiba de ponta a ponta (34min21s). "Eu acho esse percurso tranquilo, não foi uma prova difícil. Eu já tinha ganho aqui em 2009 e esta é minha segunda temporada no Brasil", disse Eunice, que este ano também venceu, pela segunda vez, a Meia Maratona do Rio.
Mas a jovem Josiane da Silva, de 24 anos, paranaense de Nova Santa Bárbara - onde moram e treinam parte dos fundistas quenianos que vêm para o Brasil - cruzou em segundo e comemorou muito o resultado (35min39s). Além de ser a melhor brasileira em casa, está voltando a correr após ter se recuperado de lesão no joelho esquerdo.
"Foi uma prova muito difícil e tive uma briga muito acirrada com a Edielza, que ainda deu um sprint e tentou me pegar nos últimos metros. A gente chegou brigando, era braço com braço se tocando.. Pensei: 'Agora, nem que tiver de morrer ganho dela'", contou Josiane.
A baiana Edielza, que vive em Pindamonhangaba, São Paulo, chegou em terceiro (35min39) e lamentou - errou o caminho na chegada. "Faltavam uns 500 metros ou menos, quando eu me deparei com os cones e ao invés de fazer a curva fui direto, errei. A Josiane me passou. Ainda busquei ela num sprint, mas não deu, embora a gente tivesse cruzado praticamente juntas", disse Edielza, que se mantém na liderança do ranking brasileiro de corredores de rua (307 pontos).
A piauiense Conceição Oliveira, que vive em São Paulo, cruzou em quarto (35min58s), mas manteve a vice-liderança do ranking (249 pontos), e até aumentou um pouco sua vantagem, que era de apenas um ponto para a terceira colocada, Maria Zeferina Baldaia, a quinta em Curitiba (37min46). Baldaia soma 244 pontos no ranking da CBAt.
"Esse quarto lugar de Curitiba me dá mais confiança na briga pelo meu posto. Eu venho fazendo muitas provas e preferi correr no meu ritmo e não arriscar", observou Conceição, que já confirmou presença na próxima etapa do Circuito, em Uberlândia, dia 7 de novembro.
Fonte: Yahoo esportes

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Só há lugar para um Grêmio no Brasileirão

Quatro vitórias consecutivas, melhor campanha do segundo turno e artilheiro isolado. Essas são as credenciais que o Grêmio apresenta aos torcedores para seguir sonhando com a classificação à Taça Libertadores. No início da noite desta quarta-feira o tricolor gaúcho vitimou o Prudente, com fácil vitória por 4 a 0, no Estádio Olímpico, pela 28ª rodada do Brasileirão.
Jonas - três vezes - e André Lima fizeram os gols do Grêmio, oitavo colocado com 42 pontos. O Prudente continua proprietário da lanterna, com a metade - apenas 21.
Para o treinador gremista, o motivo é simples: o Grêmio joga como time grande. Ele falou após a goleada de 4 a 0 sobre o Prudente, na noite desta quarta-feira, no Olímpico: - O Grêmio não se intimida com o adversário.
Renato fez questão de ressaltar que o Tricolor respeitou o Prudente e teve como estratégia ir para cima no início.
- Até falei aquela historinha para eles na preleção. Tinha gente falando lá fora que o jogo era 'bater em bêbado'. E falei que tínhamos de jogar, de respeitar, porque era Copa do Mundo para eles. O time se comportou bem, marcando em cima para fazer o gol rápido e conseguir mais espaços.
Sobre o G-3 - o Grêmio ainda está distante, mas não perde a esperança de chegar ao grupo que classifica à Libertadores. E Renato foi breve:
- O caminho ainda é distante, mas parece mais próximo daquilo que a gente pensava.
Fonte: globoesporte.globo.com

domingo, 3 de outubro de 2010

Seleção de Bernadinho tem "momento Neymar"

De um lado, um oposto improvisado como levantador. Do outro, apenas um titular em quadra. Ataques sem direção, recepções ruins, vibração zero e defesas inexistentes. Este foi o panorama do duelo entre Brasil, do técnico Bernardinho, e Bulgária, válido pela última rodada da segunda fase do Mundial de vôlei. No fim, os brasileiros foram mais eficientes na arte de perder e acabaram derrotados por 3 sets a 0, parciais de 25-18, 25-20 e 25-20.
A falta de esforço de ambas as equipes tem uma explicação: o mal formulado regulamento da competição. Sob a suspeita de ter sido feito para favorecer a dona da casa, a Itália, ele provocou uma situação inusitada, na qual perder neste sábado (2) era melhor do que ganhar. Os torcedores locais xingaram e vaiaram a seleção brasileira. Cartazes escritos "vergonha" estavam espalhados pelo ginásio, em Ancona.
Até mesmo o ponteiro Giba, ídolo da "Era Bernardinho", reconheceu a falta de empenho da equipe.
- É uma mancha negra na minha carreira. Mas, não sei por que todos estão pegando a gente como Jesus na cruz, nos crucificando. Quem fez a regra foram eles, paciência. Vamos ver se os pegamos na semifinal.
Derrotado em quadra, o Brasil agora vai direito a Roma, onde permanecerá se chegar à semifinal e à final. Para isso, terá que enfrentar em uma chave de três, na qual só se classifica um, República Tcheca e Alemanha, times apenas medianos no cenário internacional.
Os búlgaros, por sua vez, terão que se deslocar até Florença, a cerca de 300km da capital italiana, para jogar a terceira fase. Lá, terão como adversários na solitária vaga a fortíssima seleção de Cuba e a Espanha.
Alvo de reclamações por parte de diversos times, o regulamento já tinha sido criticado pelos brasileiros antes mesmo do embarque para a Europa. Todos, então, resolveram jogar com ele debaixo do braço: sob vaias e protestos dos torcedores, Brasil e Bulgária protagonizaram um duelo repleto de erros. E Bernardinho, ao contrário do que aconteceria em uma partida normal, não deu nenhuma bronca.
 Fontes: r7.com