sábado, 19 de junho de 2010

Livro do mês

Em virtude da morte de José Saramago, único escritor de língua portuguesa a ganhar um Nobel de literatura. Este mês escolhi um dos melhores livros que já li: Intermitências da morte, de José Saramago.
 "No dia seguinte ninguém morreu" é ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
Fiel ao seu estilo e ainda mais sarcástico e irônico, Saramago vai além de reflexões existenciais, fazendo uma dura crítica a sociedade moderna (o país da obra é fictício) ao relatar as reações da Igreja, do Governo, do Clero, dos repórteres, dos filósofos, dos economistas, das funerárias, casas de pensão, hospitais, seguradoras, das famílias com um moribundo em casa, da máphia, etc.
“De Deus e da morte não se tem contado senão histórias, e esta é mais uma delas.”, página 146

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